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Células reprogramadas

Células “reprogramadas” poderão criar tecidos e órgãos

Um dos grandes avanços na área da saúde está na “reprogramação” de células adultas (células-tronco). Com esta conquista, os cientistas conseguiram transformar células de pele ou sangue nas chamadas “células estaminais pluripotentes” — que possuem o potencial de se tornar qualquer tipo de célula existente no organismo.

Baseado nessa explicação resumida, você já deve ter percebido que essas células estaminais não são exatamente as coisas mais fáceis de conseguir. Se o aborto já é um tema polêmico por si só, “violar” um embrião para estudar células-tronco foi o foco da controvérsia por um bom tempo, até que ficou provado que células adultas poderiam ser “reprogramadas” para “voltarem” a serem “células estaminais”, capazes de formar qualquer tecido (essa foi a descoberta que deu o Nobel aos pesquisadores).

Ainda assim, a pesquisa com humanos precisa ser cautelosa. No caso do Nobel, os estudos científicos vencedores foram feitos com animais. Usar cobaias vivas poderia mesmo levantar questões éticas e preocupações, já os mortos… já estão mortos.

Um estudo neurocientífico do Instituto Lieber para o Desenvolvimento Cerebral em Baltimore (EUA) conseguiu colher essas células vivas dos escalpos e dos cérebros de cadáveres humanos (mortos há dias) e reprogramá-las em células-tronco.

Em outras palavras: pessoas mortas podem produzir células vivas que podem ser convertidas em qualquer célula ou tecido do corpo. Sendo assim, esse incrível avanço poderia ajudar a tornar disponível de uma vez por todas à terapia celular.

Tal descoberta é um grande passo para o tratamento de doenças raras, o estudo pode lançar luz sobre uma variedade de transtornos mentais, como autismo, esquizofrenia e transtorno bipolar, que podem decorrer de problemas com o desenvolvimento cerebral, pois os cientistas já estão utilizando a técnica na produção de linhas de células voltadas a determinados pacientes. Além disso, outros genes são capazes de transformar as células da pele em neurônios ou até mesmo em células de sangue. Outro grande objetivo deste tipo de técnica está em poder auxiliar transplantes, criando e substituindo tecidos, células e órgãos.